sábado, 30 de outubro de 2010

Característica de um Cristão que está unido com Cristo.

INTRODUÇÃO:
Hoje a imagem que o mundo tem da igreja, não é a imagem da igreja primitiva. Passamos uma falsa união com Jesus. Dizemos que somos unidos com Ele; mas não queremos viver o seu amor, negamos sua palavra e negamos e o seu IDE. Ás igrejas que são unidas com Cristo, cristãos que são unidos com Cristo, refletem isso ao mundo. Hoje poucas de nossas congregações refletem essa unidade com Cristo ao mundo. Achamos que a nossa unidade simplesmente foi criada para ser expressa dentro de nossos templos, cultos e outras reuniões. Esse mundo precisa conhecer Jesus. Eles precisam ver nossa unidade O mundo nos conhecerá, porque somos um em Cristo. É sobre isso que quero abordar essa noite. Será que realmente estamos unidos com Cristo como ele nos ordenou?

TESE: A verdade que proponho apresentar: Que a nossa unidade com Cristo nos revelará para o Mundo.

João 17: 15-18 e 21
15. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.
16. Assim como eu não sou do mundo, eles também não são.
17. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade.
18. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei.
21. E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste.

Frase de Transição: Para refletir a nossa unidade com Cristo nós precisamos saber que:

NÃO SOMOS DESTE MUNDO: V. 15 e 16

Mas não seremos tirados dele: Hoje os cristãos vivem num comodismo muito forte. Estamos a cada dia sendo moldados pelo mundo. Vivemos um tempo em que nós lutamos para continuar sendo aceita pela sociedade. Somos aceitos por nossa comodidade e não porque confrontamos o mundo com a palavra de Deus. Nestes dois versículos Jesus nos ensina que, somos deste mundo, Ele pede a Deus que nos livre do mal, nos livre da corrupção do mundo, Ele pede a Deus que nos livre de sermos iguais ao mundo, Ele pede a Deus que não tenhamos os mesmos objetivos que o Mundo. Porque se Ele sofreu, nós também sofreremos por Ele.
Mas seremos guardados nele: Precisamos entender que quando Cristo nos fala sobre sermos guardados neste contexto ele nos fala que seremos guardados da contaminação com o mundo. Por isso que Jesus faz essa oração. Uma das maiores “preocupações” de Jesus era com a corrupção dos seres humanos (discípulos). Isso tem acontecido muito nos nossos dias. Achamos que estamos sendo guardados por Deus, mas pelo contrário, estamos sendo guardados por nossas próprias convicções, estamos sendo guardados por nossas vaidades, estamos sendo moldados pelos conceitos mundanos e não pela oração de Jesus. Não é que precisamos ser alienados, mas precisamos ser diferentes, conceitos e vida. Não estamos aqui para buscar as nossas próprias vontades, como o mundo faz, mas servir a Jesus em nossa geração.


A PALAVRA QUE NOS GUIA: V17

Ela nos guia para a Verdade: A verdade de Cristo exposta neste texto está bem clara. É a sua palavra que nos fortalece no mundo, nos iluminando e nos guiando para sermos luz. O mundo carece da verdade. Nós a temos, podemos entregá-la e direcioná-la para as pessoas. Na oração de Jesus, Ele pede que sejamos guiados, porém neste versículo ele não só pede, mas ele nos mostra o que precisamos fazer para que o mundo nos conheça e como podemos vencer as lutas contra ao mundo. A tua palavra nos é a nossa direção, sem ela não seremos guiados neste mundo, sem ela o mundo nos guiara e não Cristo.
Ela nos dá a direção: Um Cristão sem a palavra de Deus é um Cristão sem direção. Jesus sabendo disso pede que nos santifiquemos na verdade, que sejamos ensinados pela verdade, que ela nos direcione. Um cristão que é direcionado pela verdade, age pelo que a verdade diz. Um cristão que anda segundo a verdade, faz conforme a verdade. O alvo do Cristão é Cristo, e o mundo precisa de Cristo.


FOMOS ENVIADOS AO MUNDO: V18
(Ilustração)

Com uma missão: Nós cristão precisamos exercer essa missão. Os assuntos relacionados acima são verdades atuais em nossas igrejas, casas, trabalhos e cidades. O mundo não conhece o Evangelho, o verdadeiro Evangelho, porque nós corremos desta missão. Achamos que a missão é dentro da igreja, esquecemos que nós cristãos fomos chamados para fora, fomos chamados para fazer a diferença no mundo, com a palavra e vida de Cristo. Essa missão não pode ser negligenciada.
Como Jesus foi: Jesus vai dizer no versículo 18 que ele enviou-nos ao mundo, assim como ele foi. Ser enviado ao mundo como Jesus foi, nos implica nas verdades acima, e não podemos esquecê-las, e nem deixar de praticá-las. Precisamos entender que nós somos a voz do evangelho, nós somos a boca de Deus para a transformação do mundo.


A NOSSA UNIDADE NOS REVELARÁ PARA O MUNDO: V. 21

Trará confirmações públicas. Hoje, o que o mundo mais precisa é de confirmações públicas – bons testemunhos - verdadeiros discípulos – para isso, precisamos estar unidos com Cristo. Jesus diz: ”para que o mundo creia que o pai ô enviou”. Somos essa voz. Cabe a nós levar essa verdade.


CONCLUSÃO: Sobre o que aprendemos acima, reflete muito a vida atual de nossos irmãos. Queridos (as) nós precisamos revelar cristo ao mundo. Essa foi a oração de Jesus. Que nós não simplesmente possamos orar, mas ter ações que correspondem essa oração de Jesus por nós seus discípulos. Que a partir de nós, nossas famílias, igrejas, bairros e cidades possam conhecer e proclamar Jesus, de uma forma muito especial, com a palavra da verdade no coração e sempre unidos com Jesus.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Cânon do Novo Testamento

A historia do cânon do Novo Testamento difere da do Antigo em vários aspectos. Em primeiro lugar, visto que o cristianismo foi desde o começo religião internacional, não havia comunidade profética fechada que recebesse os livros inspirados e os coligisse em determinado luar. Faziam-se coleções aqui e ali, que se iam completando, logo no início da igreja; não há notícia, todavia, da existência oficial de uma entidade que controlasse os escritos inspirados. Por isso, o processo mediante o qual todos os escritos apostólicos se tornassem universalmente aceitos levou muitos séculos. Felizmente, dada a disponibilidade de testos, há mais manuscritos do cânon do Novo Testamento que do Antigo.

Outra diferença ente a história do cânon do Antigo Testamento, em comparação com a do Novo, é que a partir do momento em que as discussões resultaram em reconhecimento dos 27 livros canônicos do Novo Testamento, não mais houve movimentos dentro do Cristianismo no sentido de acrescentar ou eliminar livros. O cânon do NT encontrou acordo geral no seio da Igreja Universal.
A igreja primitiva tinha necessidade internas e externas que exigiam o reconhecimento dos livros canônicos. Internamente havia a necessidade de saber que livros deveriam ser lidos nas igrejas, de acordo com a prática prescrita pelos apóstolos para a igreja do NT (1Ts 5:27). Do lado de fora da igreja esta a necessidade de saber que livros deveriam ser traduzidos para as línguas estrangeiras das pessoas convertidas. Sem uma lista dos livros dessa tarefa. A combinação dessas forças exerceu pressão sobre os primeiros pais da igreja para produzirem uma lista oficial dos livros canônicos.
O Novo Testamento havia sido escrito durante a última metade do século I. a maior parte dos livros havia sido escrita para as igrejas locais (maior parte das cartas do apóstolo Paulo), e alguns foram dirigidos a pessoas em particular (Filemon, 2 e 3 João). Outros livros tinham em mira, auditórios mais amplos, na Ásia Oriental (1Pedro), na Ásia Ocidental (Apocalipse) e até mesmo na Europa (Romanos).
É provável que algumas dessas cartas tivessem origem e destinatários, é compreensível que nem todas as igrejas haveriam de possuir, de imediato, cópias de todos os livros inspirados do Novo Testamento. Acrescentam-se os problemas de comunicação e de transporte, e fica mais fácil ver que seria preciso algum tempo até que houvesse um reconhecimento geral de todos os 27 livros do cânon do Novo Testamento. Apesar de tão grandes dificuldades, a igreja primitiva começou de imediato a coligir todos os escritos apostólicos que pudessem autenticar.

Desde o início havia escritos falsos, não apostólicos e, portanto, não fidedignos em circulação. Por causa de alguns desses relatos fantasiosos sobre a vida de Cristo, Lucas, o companheiro de Paulo, assumiu o compromisso de escrever seu evangelho, dizendo: ”Tendo muito empreendido uma narração dos fatos que entre nós se cumpriram... Pareceu-me também conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio, para que tenhas plena certeza das coisas em que fostes ensinados” (Lc 1:1-4). O que se depreende do prólogo de Lucas é que, em seus dias, já havia alguns relatos inexatos em circulação a respeito da vida de Cristo.

Em suma, existem muitas evidências de que no seio da igreja do século I havia um processo seletivo em operação. Toda e qualquer palavra a respeito de Cristo, fosse oral, fosse escrita, era submetida ao ensino apostólico, dotado de toda autoridade. Se tal palavra ou obra não pudesse ser comprovada pelas testemunhas oculares, era rejeitada. Os apóstolos eram pessoas que podiam afirmar: “O que vimos e ouvimos isso vos anunciamos” (1João 1:3); era o incontestável tribunal de apelação. Essa fonte primordial de autoridade apostólica era o cânon, mediante o qual a primeira igreja escolher os escritos aos quais obedeceria, pois eram os ensinos apostólicos. Assim, o “Cânon” vivo das testemunhas oculares tornou-se critério mediante o qual os escritos canônicos primitivos vieram a ser reconhecidos, e o próprio Deus deu testemunho aos apóstolos.

Outro sinal de que o processo da canonização do Novo Testamento iniciou-se no século primeiro, foi à prática de leitura pública oficial dos livros apostólicos. Paulo havia ordenado aos tessalonicenses: “Pelo senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos” (1Ts 5:27). De modo semelhante, Timóteo foi instruído a apresentar a mensagem de Paulo às igrejas ao lado das Escrituras do Antigo Testamento. As leituras em público das palavras autorizadas de Deus era um Costume antigo, Moisés e Josué o praticaram. Josias pediu que se lesse a Bíblia em seus dias, e o mesmo fizeram Esdras e os levitas. A leitura das cartas apostólicas ás igrejas é uma continuação da longa tradição profética.
Já no Novo Testamento às igrejas estavam envolvidas num processo incipiente de canonização. Essa aceitação original de um livro, o qual era autorizadamente lido nas igrejas, teria importância crucial para o reconhecimento posterior de um livro canônico.

Já havia nos tempos do Novo Testamento algo parecido com uma declaração de cânon das Sagradas Escrituras, aprovada tacitamente, circulando pelas igrejas. De início nenhuma igreja detinha todas as cartas apostólicas, mas a coleção foi crescendo à medida que se faziam cópias autenticadas pela assinatura dos apóstolos ou de seus emissários. Não há dúvidas de que as primeiras cópias das Escrituras surgiram dessa prática de fazer que circulassem.
À medida que as igrejas foram crescendo, as necessidades de novas cópias foi-se tornando cada vez maior, pois mais e mais congregações desejavam ter sua compilação para as leituras regulares e para os estudos, ao lado das Escrituras do Antigo Testamento.

Assim, o processo de canonização desde o início da igreja estava em andamento. As primeiras igrejas foram exortadas a selecionar apenas os escritos apostólicos fidedignos. Desde que determinado livro fosse examinado e dado por autêntico, fosse pela assinatura, fosse pelo emissário apostólico, era lido na igreja e depois circulava entre os crentes de outras igrejas.
Desde o século V a igreja tem aceitado esses 27 livros com o cânon do Novo Testamento. Embora mais tarde houvesse objeções ao cânon do Antigo Testamento, a igreja em todos os seus principais ramos continua, até hoje, a reconhecer apenas esses 27 livros do Novo Testamento como apostólicos.
O processo de coligir os escritos apostólicos confiáveis iniciou-se nos tempos do Novo Testamento. No século II houve exame desses escritos mediante a citação da autoridade divina de cada um desses 27 livros do Novo Testamento. No Século III, as dúvidas e as objeções a respeito de determinados livros prosseguiram, culminando nas decisões dos pais da igreja e dos concílios influentes do século IV. A partir de então, ao longo dos séculos, a igreja vem sustentando a canonicidade desses 27 livros.

GEISLER, Norman e NIX, William. Introduão Bíblica, 5º Ed.; SÃO PAULO, Editora Vida, 2003

Em Deus, Isack Mariano

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Corações limpos e Ações Correspondentes:

Galera, boa noite.
Este sermão foi pregado na 1º Igreja Batista de Vila Velha, no dia 16/10/2010

Lucas 11: 37-42
Luc 11:37 Enquanto Ele estava falando, um dos fariseus pediu que fosse à sua casa para uma refeição. Quando Jesus chegou, tomou lugar para comer,
Luc 11:38 sem realizar a cerimônia de lavar-Se, segundo o costume judaico. O dono da casa estranhou muito isso.
Luc 11:39 Então o Senhor Jesus disse: "Vocês, fariseus, lavam o exterior, porém por dentro ainda continuam sujos - cheios de ganância e maldade!
Luc 11:40 Que tolos! Deus não fez o interior e também o exterior?
Luc 11:41 A pureza é melhor demonstrada pela generosidade!
Luc 11:42 Porém, ai de vocês, fariseus! Pois embora sejam cuidadosos em dar o dízimo até da menor parte do seu ganho, esquecem completamente a justiça e o amor de Deus. Vocês deveriam dar o dízimo, sim, mas não deixar de fazer estas outras coisas.

ICT: Que as nossas atitudes sejam sinceras e correspondentes à palavra de Deus:

INTRODUÇÃO: Neste texto Jesus nos ensina muito sobre como precisamos ser corretos e sinceros, deixando a hipocrisia e toda máscara religiosa, amando a Deus e fazendo ações que justifiquem esse amor e essa mudança.
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Fariseus: Um dos principais grupos religiosos judaicos nos tempos de Cristo. Eram muitos rigorosos na obediência a Lei de Moisés e a outros ritos e costumes que se agregaram ao passar do tempo. Eles eram muitos rigorosos em assuntos relacionados à purificação cerimonial, mas ignoravam o pedido de Deus de santidade interior e amor ao próximo.
Hipocrisia: Representar, encenar. Os atores naquela época usavam máscaras e mecanismos para mudar a voz. Faz de conta. Agir sem sinceridade.

FRASE DE TRANSIÇÃO: Para ter os corações limpos e ações correspondentes nós precisamos?

1 V. 37/38 QUEBRAR OS PRECONCEITOS/PARADIGMAS
- Jesus rompe os paradigmas e vai jantar na casa de um fariseu
- Jesus não se importou com os ritos religiosos

2 V. 39 TIRAR A MÁSCARA QUE NOS IMPEDE DE VIVER O AMOR DE CRISTO.
2.1 Mascara da vaidade.
2.2 Máscara da imoralidade religiosa.
2.3 Máscara da auto Afirmação religiosa.

3 V. 40 SABER QUE JESUS CONHECE O NOSSO INTERIOR


1. V. 41 DESMOSTRAR COM ATITUDES A VIDA DE CRISTO EM NÓS.


1. V. 42 VIVER A JUSTIÇA E O AMOR DE DEUS.
- O amor e a Justiça purificam


Em Cristo, Isack Marinao