terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Preconceito Religioso


“Por isso eu, que estou preso porque sirvo o Senhor Jesus Cristo, peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá. Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos”. Efésios 4:1-6

Desejo com este estudo trazer à luz uma questão não muito debatida ou pregada, que é o Preconceito Religioso. Sabe-se que preconceito significa: ódio ou aversão a outras raças, religiões, etc.
O preconceito religioso é originado em um coração orgulhoso/soberbo e o Apóstolo Pedro foi categórico ao dizer na sua carta que Deus resiste aos Soberbos (I Pe. 5:5). Quando existe em nós um olhar altivo estamos sendo também preconceituosos e nos tornamos abomináveis diante de Deus (Pv. 6:17), sendo afastados assim, da sua glória e graça.
Venho citar dois tipos de preconceitos que geralmente ocorrem no meio cristão. Em primeiro lugar nos templos, diretamente com as pessoas, vemos diferenças de olhares quando em uma igreja tradicional chega uma pessoa mal vestida ou com roupas inadequadas para aquela igreja, quando tivemos a experiência de passar um dia na rua como morador de rua, em uma das igrejas que entramos o culto foi totalmente mudado pelo modo que nos portávamos. Indireto ou não, dentro do coração das pessoas estava o preconceito.
Outra colocação, é referente aos ministérios undergrounds e alternativos que apesar de pregarem contra qualquer tipo de preconceito acabam se tornando tão preconceituosos como as igrejas mais tradicionais, pois ao criticar pessoas tradicionais em seu modo religioso de ser, estão se igualando a elas.
Em ambos os casos podem ser gerados malefícios para a vida cristã, o esfriamento espiritual é o mais evidente, após a descoberta de uma vida de falsa fé cristã, contradizendo os padrões cristocêntricos de igualdade como o texto central deste estudo nos ensina.
Os dias estão se tornando “dias maus”, como disse o Apóstolo Paulo, a igreja enfrenta a luta contra o homossexualismo, lesbianismo, contra as drogas e tantas outras coisas que a mídia tenta nos fazer engolir de maneira forçada, mas a igreja em seu caráter não pode ser mudada, não pode se conformar com esse mundo (Rm. 12:2), pelo contrário devemos ser a fonte influenciadora para a sociedade.
Amados, gozemos da liberdade existente em Cristo (Gl. 5:1), sendo humildes de coração para não contradizer uma ordenança deixada pelo Senhor como maior mandamento, o amor. Se temos a capacidade de amar somente quem nos ama não somos dignos do Senhor, Deus quer que amemos o homossexual, o travesti, o toxicômano, o alcoolista; e também entre irmãos, as mais diversas denominações que existem, se não temos essa capacidade não herdaremos o Reino dos Céus, pois assim nos foi escrito: Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos”.



Deus nos abençoe!


Winston Carneiro
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